Ácido ascórbico estabilizado com flavonóides cítricos para frangos de corte sob estresse calórico : efeitos no desempenho e qualidade da carne / Ascorbic acid stabilized with citric flavonoids for broilers under heat stress: effects on performance and meat quality

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A exposição das aves a altas temperaturas ambientais desencadeia diferentes respostas fisiológicas pelos animais. Práticas de manejo e nutrição são utilizadas no sentido de atenuar estes efeitos. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de doses crescentes de ácido ascórbico (aa) estabilizado com flavonóides cítricos, quecetina (f1) e rutina (f2), sobre o desempenho zootécnico e algumas características de qualidade da carne de frangos de corte submetidos a condições de estresse por calor cíclico. Foram utilizadas 400 pintos fêmeas da linhagem Ross x Ross 308 com um dia de idade, alojadas em 40 baterias metálicas, em sala climatizada com controle automático de temperatura. As aves receberam os seguintes tratamentos: 0 g/ton, 250 g/ton, 500 g/ton, 1000 g/ton de aa e flavonóides através de produto comercial com 10,0% de aa e 0,7% de f1 + f2. A dieta foi disponibilizada à vontade até os 32 dias de idade. A partir do 14º dia até o final do experimento foi estabelecido estresse por calor cíclico com aumento de temperatura até atingir os 32°C mantida constante por 5 horas, e reduzida até atingir a temperatura de conforto correspondente à idade dos animais. Os frangos foram abatidos aos 33 dias de idade, avaliados os rendimentos dos cortes da carcaça, determinação de pH, bem como coletadas amostras de sobrecoxa e peito desossado as quais foram submetidas a congelamento para posteriores análises de pH, perdas por cocção, força de cisalhamento, cor e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Foram encontradas diferenças significativas (P< 0,0016) para conversão alimentar de 1 a 7 dias de idade sendo os melhores valores 1,120 e 1,141 para as aves dos tratamentos com 0 e 250 g/ton de aa + f1 e f2 respectivamente. No final do experimento as aves não apresentaram diferenças para as demais variáveis de desempenho. Não houve diferenças para rendimento de carcaça, cortes, pH, força de cisalhamento, cor e TBARS. Entretanto, a carne das aves suplementadas com 250 g/ton de produto apresentaram as menores perdas por cocção.

ASSUNTO(S)

frango de corte stress temperatura carne : qualidade produção animal

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