Achados de fundoscopia de pacientes diabéticos e/ou hipertensos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras.oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-01

RESUMO

Resumo Objetivo: Analisar a prevalência de alterações na fundoscopia de pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM) e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) encaminhados ao Serviço de Referência de Oftalmologia, localizado em uma Unidade Básica de Saúde do município de Patos, Paraíba (PB). Metodos: Estudo de caráter descritivo, transversal e com abordagem quantitativa, que envolveu um total de 22 pacientes. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário sobre a saúde ocular. Além disso, os integrantes da pesquisa participaram do teste da acuidade visual de Snellen e acuidade visual para perto, da medida da pressão intra-ocular e do exame da oftalmoscopia direta. Os que obtiveram pior acuidade visual foram conduzidos para a realização de retinografia. Os dados foram avaliados através de análises estatísticas utilizando o Statistical Package for the Social Sciences - SPSS. Resultados: Do total de 22 pacientes, 11 foram submetidos ao exame de retinografia. Destes, 36,3 % eram apenas diabéticos; 27,4% eram apenas hipertensos e 36,3% eram diabéticos e hipertensos. As principais alterações encontradas foram retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, catarata, glaucoma, nevus de coroide, retinose pigmentar e estafiloma peripapilar. Conclusão: Percebe-se que DM e HAS tem grande impacto negativo sobre a saúde ocular. Para diminuir esse efeito nocivo é necessário que o exame de fundo de olho seja realizado anualmente com a finalidade de diagnosticar precocemente certas patologias e evitar complicações futuras, culminando em menores custos para o sistema de saúde e mais qualidade de vida para os pacientes.

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