Ação do fungo Metarhizium anisopliae sobre desenvolvimento do díptero Muscina stabulans em laboratório

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-10

RESUMO

Avaliou-se o desenvolvimento de Muscina stabulans (Diptera, Muscidae) após exposição ao fungo Metarhizium anisopliae (isolado CG34), sob condições de laboratório. Suspensões de esporos foram preparadas nas concentrações de 10(5), 10(6), 10(7) e 10(8)conídeos/mL-1. Noventa larvas pós-alimentar por tratamento, distribuídas em cinco tratamentos e três repetições, foram mergulhadas por um segundo nas respectivas suspensões, transferidas para placas de Petri com papel filtro umedecido e mantidas em estufa BOD à temperatura de 25ºC, umidade relativa de 80% e fotoperíodo de 12:12 horas até a emergência dos adultos. Foram avaliados a taxa de mortalidade pupal e o período de desenvolvimento pupal. As larvas apresentaram suscetibilidade à ação de M. anisopliae em diferentes concentrações. A mortalidade pupal assim como o tempo de desenvolvimento das pupas (de 8,8 a 10 dias) aumentaram conforme o aumento da concentração de conídios (de zero a 47%). A aplicação de M. anisopliae nesta fase do ciclo biológico comprometeu o desenvolvimento de M. stabulans e interferiu no controle natural de pragas que se desenvolvem no mesmo ambiente.

ASSUNTO(S)

mosca sinantrópica controle biológico controle microbiano

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