Abortamento espontâneo e provocado: ansiedade, depressão e culpa
AUTOR(ES)
Benute, Gláucia Rosana Guerra, Nomura, Roseli Mieko Yamamoto, Pereira, Pedro Paulo, Lucia, Mara Cristina Souza de, Zugaib, Marcelo
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
OBJETIVOS: Caracterizar a população que sofreu abortamento; investigar a existência de ansiedade e depressão; verificar se existe ou não sentimento de culpa após o abortamento e comparar os resultados entre mulheres que sofreram abortamento espontâneo e as que provocaram-no. MÉTODOS: 50 mulheres com abortamento espontâneo e 50 com provocado foram entrevistadas 30 dias após o abortamento. Foi realizada entrevista com questões abertas e fechadas e aplicada a escala Hospital Anxiety and depression. RESULTADOS: As mulheres que viveram o abortamento espontâneo encontram-se mais culpadas (30%) que as que provocaram-no (18%). No entanto, as mulheres que provocaram o abortamento encontraram-se mais ansiosas (média de 11) e mais deprimidas (média de 8,3) que as mulheres que viveram abortamento espontâneo (médias de 8,7 e 6,1; respectivamente, p<0,05). CONCLUSÃO: As mulheres que provocaram o abortamento encontravam-se mais ansiosas e mais deprimidas, demonstrando a necessidade da realização de acompanhamento psicológico.
ASSUNTO(S)
aborto espontâneo aborto induzido ansiedade depressão culpa
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