Abordagem vídeo-toracoscópica, sem sutura, das perfurações do esôfago torácico diagnosticadas tardiamente
AUTOR(ES)
Abou-Mourad, Omar Moté, Andrade, Filipe Moreira de, Júdice, Luiz Felippe, Júdice, Ângelo, Carvalho Filho, Antonio Bento Costa Borges, Morard, Maria Ribeiro Santos, Fiorelli, Rossano Kepler Alvim
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO Objetivos: avaliar a utilização da vídeo-toracoscopia, no tratamento das perfurações tardias do esôfago torácico, sem sutura ou ressecção do órgão. Métodos: análise retrospectiva de pacientes com diagnóstico tardio (>12 horas) de perfuração do esôfago torácico tratados por vídeo-toracoscopia, sem sutura ou ressecção do órgão, num período de 15 anos. Resultados: foram operados 16 pacientes, sendo dez homens e seis mulheres, com idades entre 48 e 66 anos e com tempo entre o diagnóstico da perfuração e a cirurgia variando entre 16 e 26 horas. Todos os pacientes foram submetidos a vídeo-toracoscopia, com decorticação pulmonar, abordagem das loculações pleurais, abertura da pleura mediastinal junto ao local da perfuração e desbridamento dos tecidos desvitalizados, seguido por dupla drenagem da cavidade pleural. Não foi realizada sutura ou ressecção esofagiana, e os pacientes evoluíram com fechamento completo das lesões, sem óbitos. Conclusão: a abordagem cirúrgica vídeo-toracoscópica mostrou-se capaz de controlar a infecção pleural, a expansão pulmonar e possibilitar a completa regeneração do esôfago com perfuração diagnosticada tardiamente.
ASSUNTO(S)
perfuração esofágica empiema pleural toracoscopia cirurgia torácica vídeoassistida mediastinite