Abordagem sustentável da luz natural: análise do desenho de vãos e eficiência dos vedos translúcidos e transparentes em edifícios das cidades de São Paulo, Berlim e Frankfurt am Main durante as últimas décadas do século XX e primeira década do século XXI

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/08/2011

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade estudar a luz natural resultante dos vãos dos edifícios de Estilo Internacional da cidade de São Paulo, nos eixos da Avenida Paulista e Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, analisando a distribuição da iluminância. A abordagem foi feita do ponto de vista da geometria da insolação e dos tipos de vidros. O uso da iluminação e ventilação natural em edifícios sempre fez parte dos desafios enfrentados por arquitetos; no entanto, com o início da crise energética, na década de 70, essas questões ganharam maior importância. Contudo, a preocupação com a economia de energia e o uso de recursos naturais nem sempre se traduzem na obra finalizada. Como São Paulo é uma cidade de clima subtropical, a preocupação maior acaba sendo evitar o aquecimento interno dos edifícios, e a solução mais comum é o uso de vidros de controle solar para redução de gastos com ar-condicionado. Mesmo em vidros de alto desempenho, há o bloqueio de parte considerável da luz natural, além do calor. A compensação para a baixa luminosidade no interior do edifício se faz por meio da iluminação artificial, o que eleva desnecessariamente o custo do uso e da manutenção do edifício. Foram estudados edifícios de escritórios das cidades de São Paulo, no Brasil, Berlim e Frankfurt am Main, na Alemanha, com medições in loco e por meio da modelagem de pavimentos no programa Relux Professional 2010. As caracterísitcas da distribuição da luz natural de cada edifício foram identificadas com o objetivo de delinear possíveis melhorias projetuais, tendo em vista a disponibilidade de luz natural em São Paulo o ano todo. Os resultados das análises mostraram que as fachadas de modelo internacional apresentam limitações para aumentar o uso da luz natural por terem uma única solução plástica em toda a sua extensão. Tanto nos edifícios brasileiros como nos alemães, a distribuição luminosa acompanhou a mesma linha de tendência, indicando a necessidade de utilizar outros meios para obter níveis de iluminâncias internas com variações menores entre os extremos dos ambientes

ASSUNTO(S)

iluminação natural edifícios de escritórios conservação de energia vidros de controle solar daylight office buildings energy saving solar control glasses arquitetura e urbanismo

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