Abordagem fisioterapêutica na fase tardia da chikungunya: um relato de caso

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Saude Mater. Infant.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-11

RESUMO

Resumo Introdução: o boletim epidemiológico de abril de 2016 informou 39.017 casos prováveis de febre de chikungunya no país. Na fase aguda da doença os principais sintomas são: febre alta, poliartralgia, dores nas costas, dor de cabeça e fadiga; enquanto que na fase tardia estão presentes a poliartralgia ou dores músculo-esqueléticas, que frequentemente apresentam-se com duração prolongada. Descrição: o paciente apresentava na fase tardia como principais queixas: dores severas nas articulações dos tornozelos, punhos, cotovelos e ombros. O manejo clínico foi constituído de sessões com ultrassom contínuo com frequência de 1 MHz, Laser infravermelho com dosagem de 4J e 3s por ponto; TENS-burst com largura de pulso de 250 us e Frequência de 2Hz, realizado por 10 dias. O tratamento fisioterapêutico proposto foi inovador, pois não há na literatura tratamentos complementares que possam diminuir o uso de analgésicos e causar conforto prolongado ao paciente ratificado pelo EVA e o SF-36. Discussão: o uso do ultrassom e do laser de baixa intensidade são utilizados no tratamento de manifestações reumáticas crônicas com o objetivo de reduzir a inflamação, dor e rigidez articular. Por conseguinte, foi notável a redução do quadro álgico e melhora da qualidade de vida da paciente ao longo de dez sessões consecutivas com o protocolo proposto no presente estudo, sendo assim surge à necessidade de novas pesquisas acerca do assunto para que seja possível fazer um manejo clínico baseado em evidências sobre o tema.

ASSUNTO(S)

febre de chikungunya artralgia infecções por arbovirus

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