Abordagem diagnóstica de um paciente com acidose tubular renal hipercalêmica
AUTOR(ES)
Menegussi, Juliana, Tatagiba, Luiza Sarmento, Vianna, Júlia Guasti P., Seguro, Antonio Carlos, Luchi, Weverton Machado
FONTE
J. Bras. Nefrol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/07/2018
RESUMO
RESUMO A acidose tubular renal hipercalêmica é uma acidose metabólica de ânion gap normal que invariavelmente indica anormalidade na secreção de íons potássio, amônio e hidrogênio. Na prática clínica, está geralmente atribuída a um estado de hipoaldosteronismo real ou aparente, causado por doenças ou toxicidade por drogas. Descrevemos um paciente de 54 anos, transplantado hepático, que foi admitido com fraqueza muscular associada à hipercalemia, potássio plasmático de 9,25 mEq/L. A investigação adicional revelou acidose tubular renal tipo 4 e importante hipomagnesemia com elevada fração de excreção de magnésio. A história patológica pregressa incluía um diagnóstico recente de Paracoccidioidomicose - uma infecção sistêmica fúngica endêmica que ocorre em algumas partes da América do Sul -, e as medicações de uso habitual continham sulfametoxazol-trimetoprim, tacrolimus e propranolol. No presente relato de caso, discutiremos uma abordagem clínico-laboratorial para o diagnóstico da acidose tubular renal hipercalêmica, assim como da hipomagnesemia, revisando a fisiopatologia desses transtornos.
ASSUNTO(S)
hipercalemia calcineurina hipoaldosteronismo acidose tubular renal magnésio
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