Abelhas de Santa Catarina, Brasil, possuem apenas DNA mitocondrial africano
AUTOR(ES)
Lopes-da-Silva, M., Dalbó, M.A., Schfaschek, T.P., Arioli, C.J., Stefaniak, L.C.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
As diferenças entre a subspécie de abelha africana (Apis mellifera scutellata) e as subspécies europeias (Apis mellifera mellifera e Apis mellifera ligustica) nos quesitos comportamento higiênico e agressividade são marcantes. Diferenças acentuadas no comportamento higiênico entre colônias de abelhas foram relatadas em Santa Catarina, Brasil. Suspeitou-se que essas diferenças fossem devidas a um possível fluxo gênico entre as abelhas africanizadas brasileiras e as abelhas europeias da Argentina. Amostras de abelhas de 30 localidades de Santa Catarina foram analisadas por meio do uso de um marcador PCR-RFLP do DNA mitocondrial específico para identificação da origem da linhagem maternal. Os resultados indicaram ausência de linhagem materna de origem europeia em Santa Catarina. Baseando-se em hipóteses e resultados de trabalhos anteriores, conclui-se que não há fluxo gênico entre as populações das diferentes subespécies. O resultado também reforça que a eliminação do DNA maternal europeu é um indicativo de ineficácia de introduções de abelhas de subespécies europeias, no Brasil, com propósitos de melhoramento do atributo agressividade.
ASSUNTO(S)
himenoptera fluxo gênico linhagem materna
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