AÃÃo do Acibenzolar-S-Metil na resposta bioquÃmica de defesa do melÃo desafiado pelo Fusarium pallidoroseum e do meloeiro var. Orange Flesh / Effects of acibenzolar-S-methyl on the biochemical defense response of melon fruits challenged with Fusarium pallidoroseum and of melon fruits var. Orange flesh

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/03/2006

RESUMO

O melÃo tem grande importÃncia para a economia brasileira, sendo sua produÃÃo exportada principalmente para os paÃses da UniÃo EuropÃia. Assim, à fundamental o controle de doenÃas pÃs-colheita deste fruto. O Fusarium pallidoroseum à um importante fitopatÃgeno que provoca podridÃes no melÃo. Esta doenÃa representa um obstÃculo sÃrio em sua comercializaÃÃo. Este trabalho avaliou os efeitos do BTH, um anÃlogo estrutural e funcional do Ãcido salicÃlico, nas respostas bioquÃmicas da defesa do melÃo desafiado com o F. pallidoroseum e do meloeiro nÃo desafiado. Doze horas depois de colhidos, os melÃes foram mergulhados em soluÃÃes de BTH (concentraÃÃes de 0,5, 1,0, e 2,0 mM de ingrediente ativo) e, depois 60 horas, foram inoculados com o fungo. Amostras dos frutos (2 cm diÃmetro x 1 cm de profundidade), prÃximos ao local de infecÃÃo, foram retiradas em 3, 7 e 10 dias apÃs inoculaÃÃo, pesadas e armazenadas à -84 ÂC atà serem utilizadas. Plantas do melÃo de 8 dias foram borrifadas com 300 ÂL de BTH nas concentraÃÃes de 0,3, 0,5, e 1,0 mM. As folhas secundÃrias foram colhidas em 2, 4, 6, 8, 10, 12, e 14 dias apÃs tratamento. AlÃm da avaliaÃÃo do sintoma nos frutos, extratos totais do fruto e das folhas secundÃrias foram preparados com tampÃo acetato 50 mM, pH 5.2, contendo 150 mM de NaCl, e os Ãndices de proteÃna e as atividades enzimÃticas da peroxidase (POX), da fenilalanina amÃnia liase (PAL), da β-1,3-glucanase (GLU), da peroxidase do ascorbato (APX) e da superoxide dismutase (SOD) foram medidos. Observou-se que BTH nÃo reduziu significativamente a incidÃncia e a severidade da podridÃo causada pelo patÃgeno. Nem 2 mM de BTH modificou significativamente as atividades de enzimas relacionadas a defesa do fruto. Ao contrÃrio, nas plantas do melÃo, BTH aumentou as atividades da POX, GLU e da SOD, mas nÃo modificou a PAL e APX foi inibida. Estes resultados sugerem que BTH nÃo trabalhou como um indutor de defesas bioquÃmicas no melÃo, mas induziu respostas de defesa nas plantas. ConseqÃentemente, sugere-se que BTH poderia ser usado como uma estratÃgia tecnolÃgica para a proteÃÃo de frutas do melÃo contra a podridÃo causada pelo F. pallidoroseum atravÃs da induÃÃo das respostas bioquÃmicas de defesa da prÃpria planta, que, provavelmente, estarà transferindo estas caracterÃsticas aos frutos. Entretanto, esta hipÃtese que està sendo proposta necessita ser avaliada.

ASSUNTO(S)

bioquimica cucumis melo var. orange flesh acibenzolar-s-metil fusarium pallidoroseum defesa vegetal cucumis melo var. orange flesh acibenzolar-s-methyl fusarium pallidoroseum plant defense

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