A voz do paciente: por que ele se sente coagido?
AUTOR(ES)
Bittencourt, Ana Luiza Portela, Quintana, Alberto Manuel, Velho, Maria Teresa Aquino de Campos, Goldim, José Roberto, Wottrich, Laura Anelise Faccio, Cherer, Evandro de Quadros
FONTE
Psicol. estud.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
O processo de consentimento livre e esclarecido é essencial para garantir aos pacientes o direito de opinar e decidir sobre seu tratamento médico; todavia, a expressão de coerção pode estar associada a essa prática de modo que o sujeito sente que não foi capaz de exercer sua autonomia e voluntariedade. Neste sentido, buscou-se compreender que fatores levaram os participantes a identificarem coerção ao expressarem-se em relação ao seu tratamento. O presente estudo é de caráter qualitativo e foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com seis sujeitos que apresentaram algum grau de expressão de coerção. As entrevistas foram analisadas utilizando-se análise de conteúdo. Observou-se que a identificação, pelo paciente, de que não teve voz no tratamento parece interligada ao fornecimento de informação, às vivências junto ao hospital e a elementos como o tempo de vinculação à instituição, à gratidão e ao modo como as vivências foram integradas psiquicamente.
ASSUNTO(S)
coerção bioética assistência médica
Documentos Relacionados
- Desencontro do médico com o paciente: o que pensam os médicos?
- Thirdhand smoke: quando o perigo vai além do que se vê ou sente
- (Des)encontro do médico com o paciente: o que pensam os médicos?
- Segurança do paciente: conhecimento entre residentes multiprofissionais
- Neurofibromatose tipo 1: sobre o que não se vê e o que se sente - uma travessia entre a invisibilidade social e o conhecimento sobre a doença