A vita activa no pensamento arendtiano a essÃncia da polÃtica na obra a condiÃÃo humana

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A pluralidade como categoria central da polÃtica difere da linha da tradiÃÃo para a qual o homem, e nÃo os homens, ocupa o centro das reflexÃes. A formulaÃÃo platÃnica contrapÃese à pÃlis e ao que nela à definido como liberdade, pois pluralidade corresponde ao Ãmbito das opiniÃes e nÃo ao Ãmbito confiÃvel da verdade. Para uma reconsideraÃÃo do conceito de vita activa, Hannah Arendt pÃe-se ao exame fenomenolÃgico e fundamental, na pÃlis prÃfilosÃfica, do sentido que os gregos davam Ãs atividades da condiÃÃo humana. Isto implica tambÃm a interrogaÃÃo sobre o significado e a primazia que cada Ãpoca histÃrica conferiu a cada uma delas. Trabalho, (labor), obra (work) e aÃÃo sÃo constituintes da vita activa e estÃo em direta correspondÃncia com as condiÃÃes humanas bÃsicas: a vida, a mundanidade e a pluralidade. O agir com os objetos, prÃprio do homo faber, define-o nos primeiros estÃgios da era moderna. Como animal laborans, ocupa lugar de destaque e a necessidade à posta como fim Ãltimo. A polÃtica, iniciadora de processos, perde em dignidade e em espaÃo de liberdade. A constataÃÃo de que o espaÃo pÃblico deixa de existir e a polÃtica à substituÃda pela administraÃÃo de coisas nÃo impediram Hannah Arendt de pensar a possibilidade do acontecimento polÃtico em sua essÃncia. Este acontecimento à reconhecido nos movimentos revolucionÃrios modernos e contemporÃneos presentes nos sistemas de conselhos que, como ÃrgÃos de aÃÃo, brotam espontaneamente.

ASSUNTO(S)

polÃtica aÃÃo plurality filosofia politics vita activa modernity vita activa action modernidade pluralidade

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