A vida sexual politicamente correta em revista / The erotism politically correct in review

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/11/2012

RESUMO

Essa dissertação tem início em outubro de 2004, quando trabalhei como assistente de pesquisa de Maria Filomena Gregori no Projeto Temático Gênero, Corporalidades do Centro de Estudos de Gênero (Pagu). O que essa pesquisa mostrou foi que, no Brasil, observa-se a difusão de um "erotismo politicamente correto" (GREGORI, 2010) pelo universo de produção, comercialização e consumo de bens eróticos, o mercado erótico. Erotismo que tem como características: O sexo/erotismo deslocado do seu sentido de transgressão e cada vez mais associado à fonte de prazer, saúde mental e corporal , em que uma vida sexual ativa se torna possível a todos os corpos e indivíduos, através do exercício e da domesticação desse corpo para o ato. Durante a pesquisa empírica realizada entre lojas e trabalhadores desse mercado erótico [pesquisa realizada de outubro de 2004 a dezembro de 2007], entrei em contato com um grande número de jornalistas e repórteres de revistas, que procuravam lojas de produtos eróticos para realizarem reportagens e matérias sobre sexo. Revistas como Nova, Marie Claire, Claúdia, Gloss. Essa circulação fez surgir a hipótese de que, talvez, extrapolando o mercado erótico, o erotismo politicamente correto também estaria sendo disseminado pelas revistas. Essas revistas poderiam ser vistas como manuais pedagógicos desse tipo de erotismo? Quais as especificidades ele receberia em suas páginas? O objetivo dessa dissertação é observar como e se ocorre a disseminação do erotismo politicamente correto nas páginas de duas revistas de circulação nacional Nova e Men s Health.

ASSUNTO(S)

sexualidade erotismo mídia mercado nova magazine men`s health magazine sexuality erotism media market

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