A valorização do estrangeiro como segregação nas organizações
AUTOR(ES)
Motta, Fernando C. Prestes, Alcadipani, Rafael, Bresler, Ricardo B.
FONTE
Revista de Administração Contemporânea
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001
RESUMO
A marca característica da cultura brasileira é a heterogeneidade. Além dela, alguns traços culturais despontam como marcantes em nosso país: o paternalismo, a malandragem, grande distância entre as camadas sociais e a valorização do estrangeiro. Pretendemos analisar a valorização do estrangeiro, ou melhor, o estrangeirismo, a partir de duas leituras distintas da cultura brasileira, sendo que a primeira servirá de suporte para a segunda, uma vez que são visões complementares e que se sustentam. A primeira análise e primeira parte deste ensaio foi desenvolvida por meio das figuras retóricas do colono e do colonizador apresentadas por Calligaris (1991). A segunda se dará no levantamento histórico-cultural desse traço e sua presença ao longo da formação nacional. Por fim, tentaremos argumentar que, no mundo organizacional, o estrangeirismo tem forte papel de segregação, papel este que vem sendo negligenciado nas análises do estrangeirismo no mundo organizacional.
ASSUNTO(S)
cultura brasileira cultura organizacional poder segregação estrangeirismo
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