A ultrapassagem das fronteiras: hibridismo e universalismo na obra de Laura Erber

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. Lit. Bras. Contemp.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

resumo Este artigo analisa duas das obras literárias da escritora, artista visual e professora Laura Erber, explorando o convívio na sua escrita de algumas tendências caraterísticas da literatura brasileira pós-moderna, como o hibridismo genérico, os diálogos interartísticos, o protagonismo da dimensão metaficcional ou a atualização da escrita do eu e do tema literário da viagem. O trabalho parte, assim, da análise de Bénédicte vê o mar (2011), pequeno e poético romance gráfico ou, melhor, poemário gráfico, e Esquilos de Pavlov (2013), atípico “romance de artista”. Trata-se de duas obras dotadas de uma liberdade de tom admirável e de uma compreensão profunda dos desafios literários contemporâneos, postas ao serviço de um pensamento questionador em que se entrecruzam dois olhares: o da existência e o da criação artística. Nesse sentido, examina-se como o protagonismo da questão da crise da arte contemporânea - na literatura, no cinema e nas artes plásticas - permite à autora estabelecer um diálogo cultural que ultrapassa as fronteiras do nacional para situar-se num plano mais abrangente.

ASSUNTO(S)

literatura pós-moderna hibridismo interartes laura erber

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