A transnacionalidade terapêutica antroposófica Brasil-Suíça: uma Bildung decolonial?
AUTOR(ES)
Bastos, Raquel Littério de; Mercante, Marcelo Simão; Pereira, Pedro Paulo Gomes
FONTE
Religião & Sociedade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo: Mais da metade das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) oferecidas no SUS são estrangeiras. Importadas de outros continentes, elas foram moldadas em diferentes culturas com distintas concepções de corpo, saúde, doença e cura. No fluxo dessas terapias, a Antroposofia apresenta uma transnacionalidade que, a priori, absorvia as práticas terapêuticas europeias, adaptando-as às questões culturais e climáticas, mas também produzia e exportava terapias originalmente brasileiras para a Europa, em um movimento contrário, do Sul para o Norte Global. Promotora de uma bildung nos indivíduos, a Antroposofia busca um forjar a si mesmo como um mote terapêutico. Este artigo reflete sobre essa transnacionalidade terapêutica portadora de um projeto de bildung e se este seria decolonial, rompendo com a lógica e o prestígio europeu.
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