A TRADUÇÃO COMO POLÍTICA LINGUÍSTICA: O CASO DA UNASUL
AUTOR(ES)
Queiroz, Guilherme, Bagno, Marcos, Monteiro, Julio C. N.
FONTE
Trab. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-04
RESUMO
RESUMO Busca-se mostrar como a tradução institucional pode ser produto de Políticas Linguísticas, na medida em que estas se configuram, nesse tipo de contexto, também como políticas tradutórias. Estabeleceu-se a União de Nações Sul-Americana (Unasul) como objeto de estudo devido à diversidade de línguas oficiais dessa organização que, em seu próprio Tratado Constitutivo, define o português, o castelhano, o inglês e o neerlandês como idiomas oficiais. Dessa forma, propõe-se uma análise da tradução na Unasul com base na descrição dos processos tradutórios e suas normativas. Parte-se da premissa de que as decisões quanto às linhas de ação dessa instituição, bem como os produtos dela, são acordadas por meio da adoção de um discurso comum e das relações de poder ali presentes. Assim, busca-se fazer uma reflexão sobre a forma como se organizam os interesses dos países nesse âmbito e como isso impacta na produção da tradução do ponto de vista da Política Linguística.
ASSUNTO(S)
política linguística tradução institucional unasul
Documentos Relacionados
- ENSINO DE LÍNGUAS COMO PALCO DE POLÍTICA LINGUÍSTICA: MOBILIZAÇÃO DE REPERTÓRIOS SOBRE GÊNERO,
- A pesquisa em política linguística: histórico, desenvolvimento e pressupostos epistemológicos
- Variação lingüística: o caso de Furnas da Boa Sorte: estudo sociolingüístico, variacionista e quantitativo
- O entrelaçar coesivo e a variação lingüística: um percurso didático-metodológico à luz da linguística textual
- COLONIZAÇÃO LINGUÍSTICA PORTUGUESA E POLÍTICA LINGUÍSTICA: BRASIL E MOÇAMBIQUE, ENTRE DIVERSIDADE, DESIGUALDADE E DIFERENÇAS