A TERRITORIALIZAÇÃO DO POLO CINEMATOGRÁFICO DE PAULÍNIA, SÃO PAULO

AUTOR(ES)
FONTE

Mercator (Fortaleza)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Presente artigo avalia as consequências espaciais do surgimento de uma ambiciosa política cultural no município de Paulínia (SP) em 2006, assim como os impasses para o seu desenvolvimento a partir de 2012. Mais precisamente, escolhemos trabalhar com os desafios da criação de um polo cinematográfico em Paulínia. Para tanto, tomamos como referência o conceito de indústria cultural, tal qual este foi desenvolvido por Scott e Power (2004), o qual pode ser sintetizado como uma estratégia promovida por agentes públicos e/ou privados para criar uma economia capaz de se referenciar culturalmente ao mesmo tempo em que fortalece uma cultura que ganha valor econômico. Uma indústria cultural poderia promover uma atividade econômica capaz de se beneficiar da vida social de uma cidade e que faz uso de recursos inesgotáveis, além de contar com um mercado consumidor em constante crescimento. Com isso, esperamos contribuir para a Geografia Cultural brasileira ao apresentar uma discussão que promove o encontro de argumentos fundados tanto nas lógicas econômicas quanto nos significados culturais, ao contrário daquilo que a Geografia tradicionalmente fez.

ASSUNTO(S)

indústria cultural cinema paulínia territorialização

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