A sustentabilidade da vida cotidiana: um estudo das redes sociais de usuários de serviço de saúde mental no município de Santo André (SP, Brasil)
AUTOR(ES)
Muramoto, Melissa Tieko, Mângia, Elisabete Ferreira
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
Estudos sobre redes sociais demonstram que as relações têm impacto significativo na vida das pessoas. Quando associadas à população com transtorno mental, atuam como fator de proteção importante e gerenciador de recursos e suporte social. Entretanto, estudos apontam que pessoas com transtorno mental apresentam redes sociais empobrecidas e poucas relações significativas. Nesta perspectiva, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as redes sociais de usuários do NAPS II, em Santo André (SP). Realizada em 2006, a pesquisa qualitativa, orientada pela postura etnográfica, utilizou entrevistas por pautas, observação participante e caderno de campo. Os resultados apontaram que o grupo estudado possui rede social empobrecida; a trajetória de vida dos sujeitos está relacionada a esse empobrecimento, uma vez que as rupturas provocadas pelas situações de crise ou de institucionalização os retiram da rede de relações, colocando-os em situação de vulnerabilidade social. Buscou-se discutir a importância da intervenção nas relações e o papel dos serviços nesse processo.
ASSUNTO(S)
saúde mental apoio social serviços comunitários de saúde mental vulnerabilidade transtornos mentais terapia ocupacional
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