A saúde do homem: doenças crônicas não transmissíveis e vulnerabilidade social

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/08/2016

RESUMO

RESUMO Objetivos: avaliar a relação entre as faltas em consultas agendadas e o número de doenças crônicas não transmissíveis e averiguar a relação entre distribuição espacial dessas doenças e vulnerabilidade social, utilizando-se o geoprocessamento. Método: estudo quantitativo, de abordagem mista sequencial, sendo analisados 158 prontuários de usuários do sexo masculino para se relacionar as faltas e 1250 prontuários para o geoprocessamento. Resultados: quanto maior o número de faltas nas consultas médicas agendadas, menores foram a quantidade de doenças crônicas não transmissíveis e as listadas na Classificação Internacional de Doenças em homens solteiros. Obtiveram-se 21 casos geoestatisticamente significantes de intolerância à glicose na zona urbana. Desses, 62% moravam em região com a classificação de vulnerabilidade social Muito Baixa, 19% Média, 14% Baixa e 5% Alta. Conclusão: observou-se que quanto mais velhos os homens, maior é o número de doenças crônicas instaladas e menos eles faltam em consultas agendadas. Quanto ao uso do geoprocessamento, obteve-se número de casos significantes de intolerância à glicose na zona urbana, sendo a maioria classificada como vulnerabilidade social Muito Baixa. Pôde-se relacionar a distribuição espacial dessas doenças com a classificação de vulnerabilidade social, porém, não foi possível perceber uma relação delas com índices mais elevados de vulnerabilidade social.

ASSUNTO(S)

saúde do homem atenção primária à saúde mapeamento geográfico

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