A RUPTURA SOCIAL INFANTOJUVENIL E SUA INFERÊNCIA NAS REPRESENTAÇÕES DE CONSELHEIROS TUTELARES

AUTOR(ES)
FONTE

Trab. educ. saúde

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/12/2016

RESUMO

Resumo Este estudo qualitativo introduz o tema das representações de conselheiros tutelares com o objetivo de ampliar a compreensão do universo desses atores sociais e conhecer as suas implicações sobre a dinâmica do seu processo de trabalho. O estudo foi realizado no município de Coronel Vivida, Paraná, no ano de 2013. Para a coleta de dados foi utilizado questionário semiestruturado e entrevista informal, e o material foi tratado pela técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados mostram que as percepções dos conselheiros tutelares transcorreram pelo reconhecimento de alguns aspectos terminantes e inerentes à sua práxis, como a impotência diante dos perturbadores cenários sociais a que são expostos, adjudicada à restrição do alcance de sua atuação vinculada a entraves estruturais das redes vigentes de proteção social e à baixa adesão da população ao seu processo de trabalho. Evidenciam também uma satisfação arraigada nos desdobramentos laborais concluídos e naqueles que inferem positivamente sobre a violência infanto-juvenil. Esse contentamento, por sua vez, é considerado combustível para o desenvolvimento de suas competências profissionais. As considerações apreendidas no presente estudo ratificam a presença de gradações relevantes, inerentes ao processo relacional do conselheiro tutelar em seu ambiente de trabalho, corroborando o reconhecimento de parâmetros norteadores da relação intersubjetiva conselheiro tutelar e práxis social.

ASSUNTO(S)

violência criança adolescente relações comunidade–instituição

Documentos Relacionados