A refrigeração no diagnóstico de Salmonella spp. utilizando o método microbiológico tradicional e reação em cadeia da polimerase em carcaças de frango

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/12/2011

RESUMO

A pesquisa de Salmonella em carcaças de aves tem mostrado resultados discrepantes, dependendo se as amostras foram colhidas ainda na indústria, imediatamente após o chiller ou no comércio varejista, quando se encontram submetidas à refrigeração por vários dias. Técnicas mais sensíveis, tais como a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), podem fornecer dados importantes sobre o efeito do resfriamento sobre as células do patógeno, comparando seus resultados com os da metodologia microbiológica convencional (MC). Foram colhidas 130 carcaças de frango, sendo que 65 foram obtidas ainda na indústria (pós-chiller) e imediatamente analisadas e 65 carcaças embaladas e estocadas a 5°C por 72 horas (simulando o varejo), sendo então realizada a pesquisa do patógeno por ambas as técnicas. Do total analisado (130 amostras), a PCR foi capaz de detectar 58 positivas (44,6%) e a MC 50 (38,5%). Ambas as técnicas detectaram um número superior de amostras positivas para Salmonella em carcaças colhidas ainda na indústria, quando comparadas às do varejo. A PCR detectou 50,77% de positividade em amostras da indústria e 38,46% em amostras do varejo. Para a MC, esses valores foram de 46,15% (indústria) e 30,77% (varejo). Concluímos que o resfriamento das carcaças a 5°C por 72 horas pode ser um fator limitante na detecção de Salmonella quando a pesquisa do patógeno se faz pela metodologia microbiológica convencional.

ASSUNTO(S)

salmonella frango pcr refrigeração

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