A realidade social e os sujeitos solitários
AUTOR(ES)
Ferrari, Ilka Franco
FONTE
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Trabalha-se a solidão como afeto inerente ao processo de subjetivação de sujeitos neuróticos, psicóticos e perversos, considerando que há casos inclassificáveis. Inseridos numa realidade social, esses sujeitos, e os laços sociais que conseguem estabelecer com o repertório que portam, têm a possibilidade de justapor solidões. Essa possibilidade é aqui focada nos modos de vida próprios do capitalismo. Tecem-se considerações sobre o gozo que dificulta a saída dessa maneira de funcionar, embora o mal-estar esteja presente em todos os sujeitos, e sobre a possibilidade que a psicanálise oferece de se localizar aí um sujeito desejante e inventivo.
ASSUNTO(S)
solidão neurose psicose perversão realidade social
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