A possessão como prática: esboço de uma reflexão fenomenológica

AUTOR(ES)

Rabelo, Miriam

FONTE

Mana

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-04

RESUMO

A idéia de que a possessão deve ser tratada como uma modalidade de prática tem estado presente, embora segundo elaborações diversas, nos trabalhos de vários antropólogos contemporâneos. Este texto tem como objetivo discutir alguns pontos teóricos relevantes para um entendimento da possessão como prática: a questão da agência, a das relações entre corpo e significado e a da temporalidade. Nele, partindo de uma abordagem fenomenológica, desenvolvo o argumento de que um tratamento apropriado destas três questões requer atenção à constituição temporal da prática (neste caso, da possessão). Mais especificamente, argumento que a falta de uma reflexão sobre a temporalidade pode conduzir a sérias distorções na análise da possessão. No texto, esta reflexão é desenvolvida através do exame de três histórias de possessão no candomblé de Salvador.

ASSUNTO(S)

possessão prática agência encarnação temporalidade

Documentos Relacionados

• Reflexão sobre a Prática: Argumentos e Metáforas no Discurso de um Grupo de Professores de Cálculo
• O processo de reflexão/construção de uma prática: o caso do Case da Fundação Criança de São Bernardo do Campo
• SOBRE UMA FACULDADE SUPERIOR DE APETIÇÃO COMPREENDIDA COMO RAZÃO PRÁTICA: KANT EM DIÁLOGO COM WOLFF
• A narrativa como uma técnica de pesquisa fenomenológica
• A enfermagem reconstruindo sua prática: mais que uma conquista no PSF