A polinização cruzada determina a formação de sementes em frutos de clementina Nules

AUTOR(ES)
FONTE

Pesqui. Agropecu. Trop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-03

RESUMO

Nos países que abastecem o mercado internacional de frutas cítricas frescas, há uma grande preocupação em se estudar os efeitos de possíveis cruzamentos entre variedades, para que as características desejáveis, como o baixo número de sementes, ou mesmo a ausência delas, não sejam alteradas. Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar a influência da polinização por outras variedades de citros na formação de sementes, em frutos da variedade apirênica clementina Nules. Foram realizadas polinizações controladas em 2007 e 2008, com pólen das variedades de laranja Pêra, Valência e Natal; tangores Ortanique e Murcott; tangelo Nova; e tangerina Ponkan. Também foi avaliada a formação de sementes a partir da autopolinização, em flores de clementina Nules. Os frutos colhidos foram avaliados quanto ao número de sementes, massa de fruto (g), diâmetros transversal e longitudinal (cm). Verificou-se compatibilidade com todas as variedades avaliadas e que a polinização cruzada promoveu a formação de sementes. Frutos de clementina Nules oriundos de polinização cruzada apresentaram maior tamanho e massa que os oriundos da autopolinização. Flores isoladas de clementina Nules (autopolinizadas) produziram frutos sem sementes, evidenciando a necessidade de isolamento, desta cultivar, para a obtenção de frutos apirênicos.

ASSUNTO(S)

tangerina clemenules citros

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