A Pesquisa-experiência na Psicologia: Corpos, Afetos e Experiências em Territórios Urbanos

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. cienc. prof.

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/11/2019

RESUMO

Resumo Nesteartigo temos como objetivo discutir como podemos promover outras formas de ocupação e produção do território acadêmico frente a questões emergentes na pesquisa em Psicologia em territórios urbanos. Apresentamos um debate teórico sobre como pesquisas relacionadas a territórios e territorialidades têm modificado teórica e epistemologicamente nosso campo de saber e suas formas de construção. Buscando inspiração nas derivas situacionistas damos ênfase à experiência produzida pelos corpos e afetos de quem pesquisa percorrendo a cidade. O caminhar pelos territórios urbanos como alternativa metodológica nos conduz a argumentar que nossos corpos compõem o processo de pesquisa tornando possíveis e ordenando a construção do conhecimento. Seguimos nossa reflexão sugerindo a pesquisa-experiência como estratégia de produção, de narrativa e problematização do conhecimento a partir de um corpo singular afetado pelos encontros ocorridos nos territórios: experienciar é o ponto de partida para um segundo momento, fundamental, quando se desloca a experiência para o território acadêmico e com ferramentas teórico-políticas coloca-se em análise a relação territorialidades-subjetividades.Abstract In this article we will discuss how we can promote other forms of occupation and production of academic territory in the face of emerging issues in psychology research in urban territories. We present a theoretical debate on how research related to territories and territorialities has theoretically and epistemologically changed our field of knowledge and its forms of construction. Inspired by situationist dérive, we emphasize the experience produced by the bodies and affections of those who investigate the city. Walking through urban territories as a methodological alternative leads us to argue that our bodies make up the research process, making possible and ordering the construction of knowledge. We continue our reflection suggesting experience-based research as a production strategy, of narrative and problematization of knowledge from a singular body affected by the encounters that occurred in the territories: living experience is the starting point for a second moment, fundamental, when the experience is shifted to the academic territory and, with theoretical-political tools, the relationship territorialities-subjectivities is analyzed.

Documentos Relacionados