A paralisia facial unilateral é realmente causada pelo SARS-CoV-2?

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Neuro-Psiquiatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-02

RESUMO

RESUMO Introdução: A doença de Parkinson (DP) produz alterações autonômicas, que indicam menor modulação parassimpática e variabilidade global, mas que devem ser investigadas quanto aos métodos geométricos. Objetivo: Investigar a modulação autonômica em indivíduos com DP, por meio de índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) obtidos pelos métodos geométricos. Métodos: Estudo transversal, no qualforam avaliados 50 voluntários, divididos em dois grupos: o grupo doença de Parkinson (GDP; n=26; 75,36±5,21 anos) e o grupo controle (GC; n=24; 75,36±5,21 anos). Para a avaliação da modulação autonômica a frequência cardíaca foi captada batimento a batimento por meio de um cardiofrequencímetro com os indivíduos em decúbito dorsal por 30 min e índices geométricos da VFC foram avaliados (RRtri, TINN, SD1, SD2 e plot de Poincaré). Resultados: Houve reduções nos índices RRtri, TINN, SD1 e SD2 para o GDP em comparação ao GC. Para a relação SD1/SD2, diferenças significantes não foram observadas entre os grupos. O plot de Poincaré mostrou que indivíduos com DP têm menor dispersão batimento a batimento dos intervalos RR, bem como maior dispersão dos intervalos RR a longo prazo em relação ao GC. Conclusão: Os resultados sugerem haver diminuição da modulação autonômica parassimpática e da variabilidade global em indivíduos com DP em relação a indivíduos sem a doença, as quais são independentes de sexo, idade e índice de massa corporal.

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