A nova era da tromboelastometria
AUTOR(ES)
Crochemore, Tomaz, Piza, Felipe Maia de Toledo, Rodrigues, Roseny dos Reis, Guerra, João Carlos de Campos, Ferraz, Leonardo José Rolim, Corrêa, Thiago Domingos
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/06/2017
RESUMO
RESUMO A hemorragia grave com necessidade de transfusão de sangue e componentes é uma complicação frequente na unidade de terapia intensiva e está associada ao aumento da morbidade e da mortalidade. A identificação adequada e o tratamento precoce da causa específica da coagulopatia tornam-se fundamentais para o controle efetivo da hemorragia, racionalizando a utilização de sangue e componentes, e desta forma, prevenindo a ocorrência de efeitos adversos. Testes convencionais da coagulação (tempo de ativação de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada) apresentam limitações para prever sangramento e guiar a terapia transfusional em pacientes graves. Testes viscoelásticos como a tromboelastografia e tromboelastometria rotacional permitem a rápida detecção da coagulopatia e orientam a terapia de forma individualizada, alvo dirigida com drogas hemostáticas específicas. A nova era da tromboelastometria confia na sua eficácia, praticidade, reprodutibilidade e custo-eficácia para se firmar como a principal ferramenta diagnóstica e guia transfusional em pacientes com sangramento ativo grave.
ASSUNTO(S)
hemorragia/prevenção & controle transfusão de sangue/efeitos adversos terapia guiada por metas tromboelastografia /métodos drogas hemostáticas tromboelastometria rotacional