A MORTE E A NEVE: A TRADUÇÃO DE UMA RELAÇÃO INCONSPÍCUA EM “OS MORTOS”, DE JAMES JOYCE
AUTOR(ES)
Amaral, Vitor Alevato do
FONTE
Cad. Trad.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo O presente artigo argumenta que, no conto de James Joyce “Os mortos” (Dublinenses, 1914), o verbo lie (jazer) – ao se referir tanto à neve quanto ao corpo de Michael Fury – e o substantivo snow (neve) se associam de forma que reforçam a constante presença da morte na narrativa. O objetivo deste artigo é demonstrar como essa associação opera em prol da criação de um sentido de unidade na narrativa e discutir as traduções do par lie-snow pelo tradutor brasileiro Caetano Galindo.
Documentos Relacionados
- A magia desencantada: Henry James e o caso de "Os amigos dos amigos"
- FINNEGANS WAKE, DE JAMES JOYCE, É MUSISCRITURA
- A criança, a morte e os mortos: o caso mebengokré-xikrin
- Discretos e escondidos cantinhos da alma: a condição religiosa imigrante no conto “Kadisch: a oração pelos mortos”, de Meir Kucinski.
- Der Name des Mannes: a nomeação ficcional e a decadência familiar em “Os Buddenbrook” e “Os Maias”