A midiatização da (não) preservação: reflexões metodológicas sobre sociedade, periodismo e internet a propósito da demolição do Palácio Monroe
AUTOR(ES)
Atique, Fernando
FONTE
An. mus. paul.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Tem sido uma constante no campo patrimonial a exortação de que as políticas do patrimônio precisam se aproximar dos anseios preservacionistas da população. Este artigo procura discutir essa máxima, analisando as razões para a demanda pró-preservação de não especialistas do Palácio Monroe, obra de arquitetura erigida pelo governo brasileiro em 1904, nos EUA, remontada no Brasil, em 1906, e demolida em 1976. Como forma de entender a percepção da sociedade sobre o patrimônio, procura-se mostrar como o processo de demolição do Monroe mobilizou a sociedade carioca. O objetivo é compreender a produção de memória e da história do Rio por pessoas que não pertencem às agências oficiais do patrimônio e que podem, como resultado, permitir que o circuito social da arquitetura seja incorporado às discussões do campo do patrimônio.
ASSUNTO(S)
palácio monroe demolição iphan rio de janeiro imprensa internet
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