A materialidade epistolar. O que nos dizem os manuscritos autógrafos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Inst. Estud. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO Quando a reprodução fac-similar não é possível, as edições de correspondências propõem aos leitores um texto impresso, sem levar em conta tudo o que remete à aparência dos manuscritos autógrafos. Em geral, tais aspectos materiais são portadores de informações de fundamental relevância no que diz respeito à maneira como um endereço é redigido no envelope; ao movimento da escrita e da forma dos caracteres; ao desenho da assinatura; às indicações contidas nas zonas periféricas das cartas, as margens ou cabeçalhos. Neste artigo, pretende-se analisar esses diversos elementos à luz de um objeto privilegiado – a correspondência d’Émile Zola. Os exemplos examinados mostram que, em todos os casos, é extremamente produtivo retornar ao manuscrito original e reexeminá-lo, pois o documento oferece informações que o mero conhecimento do texto impresso quase nunca fornece.

ASSUNTO(S)

Émile zola manuscrito autógrafo correspondência comunicação epistolar

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