A máquina de Sheherazade: os quadrinhos e a noite seguinte

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A presente pesquisa, de cunho exploratório, procura identificar e observar alguns dos elementos que constituem a noção proposta de Máquina de Sheherazade. Partindo da alegoria da contadora de estórias que precisa sobreviver por mais uma noite é construído um modelo de entendimento do funcionamento das histórias em quadrinhos seriadas comerciais partindo-se da definição de máquina em Deleuze e Guattari. Busca-se tal recorte por serem estes quadrinhos os mais presentes na construção do imaginário social, em especial o infanto-juvenil. O trabalho utiliza a semiótica de Hjelmslev em conjunção com o imaginário radical de Castoriadis para observar como se constrói o sentido na leitura por imagens. A filosofia de Spinoza é convocada para explicar o afeto e o desejo frustrado pelo corte efetuado pela narradora como forças operacionais do consumo. As engrenagens da máquina são identificadas em Barthes e examinadas através da observação de quadrinhos brasileiros, estadunidenses e japoneses. Confirmada a existência conceitual da Máquina de Sheherazade nos quadrinhos, a pesquisa constrói um instrumento de análise e elementos configuradores sobre observações a respeito da imanência do objeto.

ASSUNTO(S)

máquina machine audiovisual narrativa image cultural industry imaginário seriality serialidade indústria cultural comunicacao história em quadrinhos áudio-visual linguagem (the) imaginary narrative imagem comic books language

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