A literatura como lugar de memória: uma análise de Muito longe de casa, de Ishmael beah
AUTOR(ES)
Carreira, Shirley de Souza Gomes
FONTE
Revista Brasileira de Literatura Comparada
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO O artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre memória e arquivo a partir da análise da obra Muito longe de casa: memórias de um menino-soldado, de Ishmael Beah (2015), em que o autor narra a sua trajetória desde o assassinato de sua família durante a Guerra Civil de Serra Leoa até a sua fuga para os Estados Unidos, depois de ter sido forçado a atuar como soldado no conflito. A partir de perspectivas teóricas de Heloísa Bellotto e Terry Cook acerca da natureza do arquivo e de Márcio Seligmann-Silva, Walter Benjamin, Paulo Ricoeur, Michael Pollak e Diego Antonello em relação às operações da memória no testemunho do trauma, examinaremos a narrativa de Beah considerando a literatura como um lugar de memória (NORA, 1993).
Documentos Relacionados
- Casa, uma casa, minha casa: cartografia afetiva do morar
- Estudo #2 - Memória da Casa, Memória dos Elementos: variação hermenêutica e possibilidade ontofenomenológica
- Casa, Cidade
- Inflação inercial como um processo de longa memória: análise a partir de um modelo Arfima-Figarch
- O impacto do Programa Minha Casa, Minha Vida na economia brasileira: uma análise de insumo-produto