A lesbianidade como arte da produção de si e suas interfaces no currículo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Educ.

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/04/2018

RESUMO

RESUMO Com base em relatos autobiográficos de um grupo de sete mulheres professoras da educação básica que em algum momento assumiram-se lésbicas, discute-se, valendo-se de discursos de gênero, como elas produzem a docência e o currículo. Como referências, utiliza-se a noção de experiência de Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Jorge Larrosa, que inspirou a coleta e a análise das narrativas. Aliam-se a esses estudos as contribuições de Michel Foucault acerca da sexualidade e do cuidado de si e a crítica de Judith Butler ao sistema corpo/sexo/gênero. Conclui-se que as experiências das professoras como lésbicas nas escolas produzem uma pedagogia que atua não apenas como questionamento dos padrões heteronormativos, mas como uma produção de conhecimento próprio pela qual elas reinventam suas identidades como professoras.

ASSUNTO(S)

currículo gênero professoras lésbicas

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