A Lei e o Sangue. A "guerra de raças" e a constituição na América bolivariana
AUTOR(ES)
Thibaud, Clément
FONTE
Almanack
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
Resumo O artigo procura qualificar o tipo de guerra pela qual Venezuela e Nova Granada passaram durante o processo de emancipação. Defende a idéia de que ocorreu uma "guerra de raças", cuja emergência pode ser qualificada pelo que Michel Foucault chama "historicismo". A guerra à morte que Bolívar declarou aos espanhóis em 1813 confrontava raças distintas em uma luta sem trégua, que deveria abrir uma nova temporalidade histórica para os patriotas. Trata-se, então, de articular o aparecimento de novos discursos historicistas sobre o colonialismo e a liberdade com a dinâmica guerreira que caracterizou a Terra Firme durante sua independência.
ASSUNTO(S)
revolução guerra etnicidade américa espanhola independência história política
Documentos Relacionados
- O direito à informação: os arquivos da "guerra suja" na América Latina
- "Combates pela História": a "guerra dos sexos" na historiografia
- Soberania imperial, espaços de exceção e o campo de Guantánamo: desterritorialização e confinamento na "guerra contra o terror"
- "Psicologia das raças" e religiosidade no Brasil: uma intersecção histórica
- "Guerra de todo o povo": a influência das lutas políticas e sociais na nova doutrina de defesa nacional venezuelana