A INVENÇÃO CAPUCHINHA DO SELVAGEM NA ÉPOCA MODERNA
AUTOR(ES)
Daher, Andrea
FONTE
Rev. Hist. (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
07/06/2018
RESUMO
Resumo Da experiência colonial francesa no Maranhão do início do século XVII, a França Equinocial, resultou a publicação de duas importantes narrativas pelos missionários capuchinhos Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux. Esse corpus de obras francesas é marcado por transcrições em língua tupi, em particular de arengas de chefes indígenas. O índio tupinambá que surge dotado de fala nessas narrativas missionárias é também fruto de uma “herança” do relato do calvinista Jean de Léry, ao qual se atribui, legitimamente, a “invenção do selvagem”. Por sua vez, muito longe do pessimismo dogmático do huguenote sobre as possibilidades de conversão dos índios, marcado de primitivismo, a escrita missionária dos capuchinhos também contribuiu, utopicamente, para a “invenção do selvagem” na França, no interior da experiência mística que suas descrições encenam.
ASSUNTO(S)
relatos missionários seiscentistas capuchinos franceses representação do selvagem índios tupinambá
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