A intuição e a mística do agir religioso, a partir do pensamento de Henri Bergson: memória, determinismos e utopia

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Nesta dissertação de mestrado, intitulada como A intuição e a mística do agir religioso, a partir do pensamento de Henri Bergson: memória, determinismos e utopia, vamos proceder a uma reflexão sobre uma realidade do agir religioso. Este tem sido produto de uma forte influência da inteligência, que o tem tornado preso à observância de determinismos moralizantes, que tolhem a liberdade desse agir, liberdade esta que o espírito dá ao corpo para agir. Com isso, iremos ressaltar o predomínio, no tempo cronológico, da religião estática, como o veículo de comunicação com o sagrado. Disso decorre uma série de repercuções diretas na duração existencial, que nem manifestam consciência, nem realizam vida. Sobretudo porque distanciam o transcendente da realidade existencial. Assim sendo, se faz premente a presença de uma religião dinâmica, que liberte o agir humano para interagir espiritualmente na vida. Isso somente se faz real, por conta da intuição que, ao penetrar no agir humano, na inteligência, irá impulsionar a vida pela expansão da mística, trazendo ao momento presente a constatação de que o ser humano já participa da eternidade. A mística, então, como presença do eu profundo, do espírito agindo no mundo, vai comunicar o ser à vida, elucidando a consciência. E isso se desenvolverá de tal maneira, que através do agir dos místicos e das místicas, a vida social se tornará mais espiritualizada. A realidade da existência concreta de um agir religioso, que ajuda a escrever a história humana, é mais do que uma constatação, é a identificação de que, pela religião, podemos ter um caminho por onde a espécie humana marcha em frente, considerando-se expressão divina num tempo que é eterno

ASSUNTO(S)

ciências sociais aplicadas alma e corpo bergson, henri -- 1859-1941 -- critica e interpretacao religiao -- filosofia

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