A Influência da Palha de Cana-de-Açúcar e da Profundidade de Semeadura na Emergência de Espécies Daninhas

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

RESUMO O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da profundidade de semeadura e da quantidade de palha de cana-de-açúcar sobre a emergência das espécies daninhas Luffa aegyptiaca Miller (Cucurbitaceae), Mucuna aterrima Piper e Tracy (Fabaceae - Leguminosae) e Ricinus communis (Euphorbiaceae). O delineamento foi inteiramente casualizado, seguindo esquema fatorial 5 x 4 x 3 com quatro repetições, sendo estudadas cinco profundidades de semeadura (0, 2, 4, 8 e 10 cm), quatro diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar (0, 5, 10 e 15 t ha-1) e três períodos de avaliação (7, 14 e 21 dias após a semeadura). Imediatamente após a semeadura, foram colocadas na superfície do solo as diferentes quantidades de palha (0, 5, 10 e 15 t ha-1). A emergência das plântulas foi analisada aos 7, 14 e 21 dias após a semeadura, contando-se o número de plantas emergidas. Ao fim do ensaio, foram medidas a altura (cm), a área foliar (cm2) e a massa seca da parte aérea das plantas daninhas (g). Em relação à capacidade de emergência, as espécies estudadas apresentaram diferentes respostas em função da profundidade de semeadura e da quantidade de palha depositada na superfície do solo. Para as espécies L. aegyptiaca e M. aterrima, não se observaram diferenças significativas na interação entre as diferentes profundidades de semeadura e as quantidades de palha, o que demonstra adaptação dessas espécies ao sistema de cana crua. Já para R. communis, notou-se que, no posicionamento das sementes a 0 cm de profundidade, a presença de palha favoreceu a emergência de plântulas.

ASSUNTO(S)

germinação cana crua colheita mecanizada

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