A inércia estrutural da base produtiva brasileira: o IDE e a transferência internacional de tecnologia

AUTOR(ES)
FONTE

Brazil. J. Polit. Econ.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO O que pode explicar o fato de ter havido uma entrada maciça de IDE no Brasil e ter-se mantido uma inercial estrutural na base produtiva nacional? Existe uma série de fatos macroeconômicos que podem ajudar a explicar essa inércia, como a baixa taxa de investimento e a falta de ordenação dos preços-chave da economia (como taxas de juros e taxa de câmbio), mas a proposição aqui feita é que existe um problema microeconômico estrutural relevante: falta de aptidão tecnológica das empresas industriais brasileiras. Para analisar tal proposição parte-se da separação entre os tipos de IDE (greenfield, fusão e aquisição e 'em carteira') e os tipos de canais de transferência de tecnologia (horizontal e vertical). A partir de elementos empíricos e históricos constrói-se o argumento de que a falta de aptidão tecnológica é elemento-chave no entendimento da perda de dinamismo da indústria nacional.

ASSUNTO(S)

transferência de tecnologia aptidão tecnológica investimento direto externo

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