A incorporação de resíduos de girassol suprime plantas daninhas, melhora as propriedades do solo e o rendimento de sementes do girassol plantado na primavera
AUTOR(ES)
ULLAH, R., ASLAM, Z., KHALIQ, A., ZAHIR, Z.A.
FONTE
Planta daninha
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/07/2018
RESUMO
RESUMO: O uso contínuo e excessivo de herbicidas para controle de vários biótipos de plantas daninhas tem causado graves ameaças ao solo e à saúde humana. No entanto, a estratégia de utilizar resíduos culturais e extratos aquosos de efeito alelopático para o controle de plantas daninhas parece ser uma opção sustentável e benéfica para reduzir a dependência do uso de herbicidas sintéticos. Além de controlar plantas daninhas, os resíduos culturais de efeito alelopático exerceram efeito positivo na saúde do solo. Um estudo de campo com duração de dois anos foi realizado para examinar o impacto dos resíduos de girassol nas propriedades do solo, na dinâmica das plantas daninhas e na produtividade do feijão-mungo. O estudo foi composto por cinco tratamentos: controle, extratos aquosos de girassol a 10 e 20 L ha-1 e incorporação de resíduos de girassol a 4 e 6 t ha-1. Os resultados indicaram que a aplicação de extratos de água de girassol reduziu a densidade de plantas daninhas em 5-26% e o peso seco delas em 9-31%, enquanto a incorporação de resíduos de girassol causou redução de 44-57% na densidade de plantas daninhas e redução de 58-70% no peso seco dessas plantas, em comparação com o controle. Na colheita de feijão-mungo, o nitrogênio e a matéria orgânica totais no solo aumentaram 86% e 74%, respectivamente, com a incorporação de resíduos de girassol a 6 t ha-1, em relação ao controle. No caso de enzimas do solo, a fosfatase alcalina e a desidrogenase foram registradas a 186 mg NP g-1 solo h-1 e 38 mg TPF g-1 solo h-1, respectivamente, quando o resíduo de girassol foi incorporado a 6 ton ha-1. Em conclusão, a incorporação de resíduos de girassol a 6 t ha-1 causou a melhoria da saúde do solo e a supressão das plantas daninhas, e obteve melhor rendimento de sementes (36%) e rentabilidade ($ 339 ha-1) de feijão-mungo plantado na primavera.
ASSUNTO(S)
alelopatia fertilidade do solo enzimas do solo resíduos culturais
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