A INCLUSÃO, A ESCOLA E A SUBJETIVAÇÃO DOCENTE: ANALISANDO O CONTEXTO DO MUNICÍPIO DO RIO GRANDE 1
AUTOR(ES)
Lockmann, Kamila, Machado, Roseli Belmonte, Freitas, Débora Duarte
FONTE
Educ. rev.
DATA DE PUBLICAÇÃO
13/11/2017
RESUMO
RESUMO: Há uma proliferação discursiva da inclusão como algo ético e benevolente, especialmente, nos discursos educacionais. Fundamentadas no pós-estruturalismo, notamos como os jogos de saber-poder-verdade instituem regimes discursivos que constrangem os indivíduos a agirem de determinados modos, constituindo subjetividades. Objetivamos analisar os discursos acerca da inclusão escolar e perceber como eles vêm produzindo formas de ser professor. A partir da aplicação de questionários a formandos de cursos de licenciatura e professores da Educação Básica, foi possível perceber que: a) o papel atribuído à escola, muitas vezes, se resume aos processos de socialização e à adequação física e material do espaço e; b) o papel do professor é descrito a partir do que denominamos subjetividades docentes contemporâneas, traduzidas em um sujeito docente, moral, mediador e responsável pelo sucesso/fracasso da inclusão. Assim, percebemos que esses discursos constituem subjetividades docentes contemporâneas que se curvam ao pressuposto da inclusão como um imperativo de Estado.
ASSUNTO(S)
inclusão escola professor subjetividade.
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