A importância do reteste da triagem auditiva como indicador da real alteração auditiva precoce

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-08

RESUMO

INTRODUÇÃO: O diagnóstico precoce da surdez minimiza impactos no desenvolvimento infantil. Fatores que interferem na efetividade dos programas de triagem são estudados.OBJETIVO: Verificar a relação entre sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, presença de risco para deficiência auditiva, local de realização da triagem auditiva neonatal e resultados "passa" e "falha" no reteste.MÉTODO: Estudo de coorte prospectiva, em hospital de referência terciário. A triagem foi realizada em 565 neonatos, por meio das emissões otoacústicas evocadas transientes, em três unidades de internação antes da alta hospitalar e o reteste, no ambulatório. Sexo, peso ao nascimento, idade gestacional, presença de indicadores de risco para deficiência auditiva e local de realização do exame foram considerados.RESULTADOS: Nasceram a termo 86%, prematuros 14% e risco para deficiência auditiva, 11%. Dentre os 165 neonatos retestados, apenas o local de realização do exame, Unidade de Cuidados Intermediários, se relacionou com manutenção da "falha" no reteste.CONCLUSÕES: Sexo, peso ao nascimento, idade gestacional e presença de indicadores de risco para deficiência auditiva não se relacionaram com "passar" e/ou "falhar" no reteste. A realização do exame em unidades de cuidados intermediários aumenta a chance de permanência de "falha" no exame de Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes.

ASSUNTO(S)

audição estimulação acústica recém-nascido triagem neonatal

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