A Importância de Reconhecer a Co-ocorrência de Fatores de Risco Cardiometabólico na População para Estabelecer Prioridades em Políticas Públicas

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Cardiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-07

RESUMO

Resumo Fudamento Em 2015, foram diagnosticados 2.368 portadores de malformação congênita (MC) por 100.000 nascidos vivos (NV) no mundo, uma taxa de 7,6%, dos quais 10,6% morreram no primeiro ano de vida, sendo 43% por malformações do aparelho circulatório (MAC), à semelhança do que ocorre no Brasil. Objetivo Verificar a associação de diagnóstico de MAC ao nascimento e morte por MAC no primeiro ano de vida com índice de desenvolvimento humano (IDH) e recursos tecnológicos e humanos para o diagnóstico e tratamento da MAC por macrorregião do Brasil. Métodos Estudo ecológico de dados disponíveis de 2000 a 2015. Informações sobre NV, óbitos e ecocardiógrafos foram obtidas do DATASUS, o IDH, do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, e as demais foram obtidas da demografia médica. Foram realizadas medidas de correlação entre as variáveis utilizando o índice de Kendall. Resultados A taxa de MC foi 660,8/100.000 NV, das quais, 18.444 por MAC (taxa de diagnóstico 38,55/100.000 NV). As regiões Sul e Sudeste, com maiores valores de IDH e recursos, apresentaram as maiores taxas de diagnóstico de MAC (56,94/100.000 e 62,83/100.000 NV, respectivamente). As regiões Norte e Nordeste, com os menores valores de IDH e recursos, apresentaram as menores taxas de diagnóstico de MAC (9,77/100.000 e 13,43/100.000 NV, respectivamente). Essa taxa de diagnóstico foi 6,4 vezes maior no Sudeste do que no Norte, mas as taxas de mortalidade foram similares. Conclusão Das MC, as MAC apresentaram a maior mortalidade nos menores de 1 ano no Brasil.

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