A geração da utopia and Memórias do Cárcere: resitance to re-existence / A geração da utopia e Memórias do cárcere: a resistência como re-existência
AUTOR(ES)
Maria Alzira de Souza Santos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Em A geração da utopia, do escritor angolano Pepetela, e em Memórias do cárcere, do escritor brasileiro Graciliano Ramos, ambos os autores denunciam formas de opressão e alienação usadas pelos governos: o colonialismo português em Angola, e o ditatorial, de Getúlio Vargas, no Brasil. Embora o texto de Pepetela trate de um romance, e o de Graciliano Ramos, de um livro de memórias, esses textos se aproximam pela ideia de um balanço histórico crítico. Posicionados ao lado dos oprimidos, invertem o discurso oficial e expressam a voz dos vencidos. Juntam as partes do que fora fragmentado e refazem a unidade - da nação, em A geração da utopia, e dos homens, em Memórias do cárcere. Como intelectuais engajados, elaboram uma literatura de resistência - capaz de levar à re-existência e à desalienação - e que aponta, utopicamente, para a possibilidade de alcançar um futuro melhor, por meio de um agir contínuo no presente, pleno de esperanças.
ASSUNTO(S)
graciliano ramos graciliano ramos oppressiveness opressão intelectual engajado pepetela pepetela resistance resistência unidade unity desalienação desalienation engaged intellectual
Documentos Relacionados
- Da constituição do trabalho docente coletivo : re-existencia docente na descontinuidade das politicas educacionais
- GRACILIANO RAMOS E SUAS MEMÓRIAS DO CÁRCERE: CICATRIZES
- O Espaço na/da Arte e na/da Educação como (Re)Existência
- Sobrevivência das Escolas-Pirilampo como Modo de (Re)Existência
- Cartas do Cárcere: horizontes de resistência política