A fábrica do evento: as metamorfoses de uma sentença divinatória na Mesopotâmia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Hist. (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Esse artigo discute especificamente o feito guerreiro de Narâm-Sîn e a consulta divinatória associada a ele que formou uma longa tradição memorialística na Mesopotâmia entre os séculos XVIII a. C. e III a. C. Este longo processo conservou e propagou a memória do feito, revelando uma série de metamorfoses nas sentenças e suas interpretações. Adivinhos e escribas tiveram papel central nesta dinâmica de formação da memória e legitimação do fato. Neste quadro de formulação historiográfica, composto por documentação rarefeita, observa-se como os mesopotâmios passaram a admitir que o passado poderia servir como um reservatório de experiências para conhecer melhor o presente.

ASSUNTO(S)

mesopotâmia sentença divinatória narâm-sîn memória historiografia

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