A espasticidade no comprometimento motor e funcional de hemiparéticos pós acidente vascular cerebral
AUTOR(ES)
Cacho, Roberta de Oliveira, Cacho, Enio Walker Azevedo, Loureiro, Anderson Barbosa, Cirne, Gabriele Natane de Medeiros, Pereira, Silvana Alves, Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu, Lima, Núbia Maria Freire Vieira, Borges, Guilherme
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo Introdução: A espasticidade atua como um fator limitante na recuperação motora e funcional após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), prejudicando a realização das atividades de vida diária. Objetivo: Analisar a influência da espasticidade nos principais grupos musculares e associá-la ao comprometimento motor e ao nível funcional de pacientes hemiparéticos crônicos pós-AVC. Métodos: Vinte e sete pacientes hemiparéticos crônicos, de ambos os sexos, foram selecionados no Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Hospital de Clínicas da Unicamp. As avaliações foram realizadas em duas sessões: na primeira foi avaliado o comprometimento motor (Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer - FM) e funcional (Índice de Barthel - IB), e na segunda, o grau de espasticidade dos principais grupos musculares (Escala Modificada de Ashworth - EMA). Resultados: Foi detectada uma correlação negativa entre a espasticidade dos membros superiores com o comprometimento motor e funcional. Nenhum grupo muscular avaliado nos membros inferiores apresentou correlação entre o tônus muscular e o nível de comprometimento da subseção da extremidade inferior FM e o nível funcional mensurado pelo IB. Conclusão: A espasticidade mostrou ser um fator de influência negativa no nível de comprometimento motor e funcional dos membros superiores de pacientes hemiparéticos crônicos pós-AVC.
ASSUNTO(S)
acidente vascular cerebral hemiparesia espasticidade
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