A escola e a formação do leitor crítico da mídia: políticas públicas no Brasil e em Santa Catarina

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O desenvolvimento de novas mídias e suas conseqüentes transformações sociais têm levado às escolas um novo desafio: preparar o cidadão para ler os meios de comunicação. Educar para a mídia é um tema recente no ambiente acadêmico, embora não seja uma exatamente uma novidade. Enquanto a educação escolar dedicou-se à alfabetização referente a um mundo livresco, afastou-se da realidade tecnológica que inseriu as sociedades em mundo de informação e da mídia. Se aos poucos diminui o número de analfabetos mesmo nos países menos desenvolvidos, outra forma de exclusão se acentua: os que não podem ler corretamente as mensagens da mídia. Inicialmente, esta pesquisa estabelece a relação entre sociedade e informação mesmo antes de se falar a expressão Sociedade da Informação. Neste sentido, ela descreve as novas relações econômicas, educacionais e comunicacionais que o número impôs ao homem. A pesquisa também aborda as diversas concepções de Educação para a Mídia, suas mais variadas denominações que variam de forma semântica e conceitual nos mais diversos países que já se dedicam a esses estudos. Os teóricos norte-americanos e uma das vertentes abordadas no Brasil são a opção aqui feita para estudar as opções que o educador tem para que possa se adequar a essa realidade e integrar a escola e suas práticas a uma outra realidade. Para estudar possíveis relações entre escola e mídia, esta dissertação examinou documentos norteadores de políticas públicas educacionais brasileiras e catarinenses em busca de vestígios que apontem essa aproximação. São seis documentos emitidos por organizações públicas, todos disponíveis on-line, garantindo, desta forma, a sua total publicidade. Para tanto, a metodologia escolhida é a Análise de Conteúdo, com opção para a análise semântica com abordagem exploratória, dando prioridade à análise da enunciação por entendermos que os documentos retratam um processo ainda em movimento. O exame desses documentos descreveu que realmente estamos caminhando neste processo, mas ainda a passos lentos e pautados por uma visão anacrônica: queremos que a educação formal escolarizada ingresse definitivamente nesse mundo informacional, tecnológico, mas ainda oferecemos resistência a ele

ASSUNTO(S)

mídia diretrizes curriculares educacao ensino audiovisual educação media education curriculum guidelines

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