A ESCALA SINS NA AVALIAÇÃO DE DOENTES COM METÁSTASE NA COLUNA VERTEBRAL, RELACIONADA À ESTABILIDADE

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar a distribuição de doentes atendidos no pronto-socorro do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo nas categorias “estável”, “indeterminada” e “instável” pela escala SINS. Métodos Levantaram-se prontuários dos doentes atendidos entre maio e setembro de 2013. Foram avaliados os doentes com diagnóstico de metástase vertebral e obtidos dados sobre idade, sexo, localização primária, situação neurológica, presença e intensidade da dor no repouso e no movimento. Os critérios da escala SINS foram utilizados para pontuação do comprometimento radiológico da coluna. Resultados Foram incluídos 81 doentes com média de idade de 59,57 anos; 32 (39,51%) homens e 49 (60,49%) mulheres, sendo que a mama (19,75%), próstata (18,52%) e pulmão (17,28%) foram as localizações primárias mais comuns. Apenas 18 doentes (22,22%) apresentaram lesão isolada e 51 (62,96%) apresentaram 3 ou mais lesões metastáticas. Do total, 56 (69,14%) apresentaram coluna com estabilidade indeterminada; 19 (23,46%) estável e 6 (7,41%) instável. Vinte e dois (27,2%) apresentaram déficit neurológico ao exame físico. Dos doentes com déficit grave, Frankel A ou B, nenhum apresentou coluna estável através da classificação SINS. Todas as lesões instáveis apresentaram-se com desvio cifótico e/ou escoliótico (p<0,001). A maioria dos pacientes com lesões indeterminadas (78,6%) apresentou dor de caráter mecânico e todos os pacientes com lesão instável apresentaram dor mecânica (p=0,001). Conclusões Nessa série de casos, o uso da escala SINS teve uma taxa elevada de doentes com coluna classificada como indeterminada (69,14%). Há um número elevado de doentes com metástases múltiplas (62,96%), fato não considerado pela SINS como modificador nos critérios de instabilidade e que precisa ser alvo de novos estudos. Nível de evidência IV; Serie de casos.

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