A EFICIÃNCIA DA INSERÃÃO DA VARIÃVEL AMBIENTAL NAS INSTITUIÃÃES FINANCEIRAS PERANTE O PROTOCOLO VERDE E OS PRINCÃPIOS DO EQUADOR / The efficiency of the financial institutions in the inclusion of the environmental variable through the Green Protocol and the Equator Principles

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/06/2008

RESUMO

A certeza das mudanÃas climÃticas colocou em questÃo o modelo econÃmico atual. A busca pelo lucro atravÃs do consumo, sem consciÃncia, ganhou novas escalas com o surgimento da globalizaÃÃo e com isso a sociedade percebeu que os recursos sÃo finitos e que à preciso mudar. Dentro deste novo contexto, estÃo as instituiÃÃes financeiras, empresas responsÃveis pelo financiamento da maioria das atividades econÃmicas, incluindo as mais poluidoras. Ao financiarem esses tipos de atividades, os bancos tornam-se co-responsÃveis pelo impacto ambiental gerado por elas. Deste modo, a fim de evitarem penalizaÃÃes futuras, foram criadas diversas ferramentas que auxiliam no processo de avaliaÃÃo de crÃdito juntamente com a inserÃÃo da variÃvel ambiental, dentre elas o Protocolo Verde e os PrincÃpios do Equador. Ambas podem ser consideradas iniciativas que abriram o caminho para uma nova modalidade de negÃcios - aquela que se inclui o risco ambiental em suas atividades e avalia o impacto destas no meio ambiente e nas comunidades vizinhas. Este estudo teve como objetivo mensurar a eficiÃncia das instituiÃÃes financeiras na inserÃÃo da variÃvel ambiental a partir do Protocolo Verde e PrincÃpios do Equador. Para isso, foi criado o Ãndice de EficiÃncia da InserÃÃo da VariÃvel Ambiental (IEIVA), atravÃs da adaptaÃÃo de Alimonda e LeÃo (2005), que foi aplicado com cinco instituiÃÃes financeiras, sendo trÃs pÃblicas e duas privadas, atuantes no Brasil. A anÃlise do IEIVA possibilitou conhecer individualmente os Ãndices que o compÃem, permitindo deste modo agir preferencialmente nos indicadores que obtiveram resultados abaixo do esperado, para deste modo melhorar o desempenho total. Ao final pode-se constatar que hà uma pequena diferenÃa que favorece as instituiÃÃes financeiras pÃblicas (Protocolo Verde) em relaÃÃo Ãs privadas (PrincÃpios do Equador). PorÃm ressalta-se que estas duas ferramentas â Protocolo Verde e PrincÃpios do Equador - nÃo sÃo as Ãnicas que permitem a introduÃÃo da questÃo ambiental nas instituiÃÃes financeiras, sendo escolhidas por serem as mais difundidas e utilizadas; dessa forma, somente elas nÃo sÃo garantia para a transformaÃÃo de uma InstituiÃÃo Financeira em uma empresa sustentÃvel; porÃm um caminho. O Desenvolvimento SustentÃvel requer aÃÃes conjuntas entre governos, empresas e sociedade. à preciso que todos estejam conscientizados da importÃncia de se introduzir um novo modelo econÃmico que favoreÃa a ambos. O que parece ser impossÃvel atualmente, mas que no futuro poderà tornar-se indispensÃvel. Assim, a anÃlise da variÃvel ambiental na concessÃo de crÃdito, que hoje parece ser inovadora para o mercado, tem se mostrado apenas necessÃria, diante de recursos naturais cada vez mais escassos.

ASSUNTO(S)

protocolo verde, princÃpios do equador, variÃvel ambiental green protocol, the equator principles, environmental variable impacto ambiental - avaliaÃÃo desenvolvimento econÃmico - aspectos ambientais responsabilidade social da empresa sustentabilidade outros

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