A difícil realidade do pronto atendimento infantojuvenil mostrando a situação de saúde de uma cidade
AUTOR(ES)
Peixoto, Beatriz de Vasconcelos, Piazzetta, Eliza, Rischini, Felipe Antonio, Guimarães, Maia Nogueira C., Cuziol, Mirella, Lodo, Priscila Baptistella, Baumgratz, Thiago Dias, Zeppone, Sílvio Cesar
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 19 anos atendidos no pronto atendimento do Hospital Escola Municipal, de maneira a monitorar a rede de saúde de São Carlos, no estado de São Paulo. MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal com coleta dos dados de prontuários, entre agosto de 2008 e setembro de 2009 (14 meses), sendo uma amostra aleatória, ao acaso, de 15 dias dos atendimentos em 50% das consultas mensais, somando-se 13.339 prontuários de um total de 26.678 atendimentos. Foi construído um banco de dados no programa Epi-Info para análise descritiva. RESULTADOS: Do total, 48,3% dos pacientes eram do sexo feminino, 55% com idades entre zero e quatro anos e 95% oriundos de demanda espontânea. Isso corresponde a um esboço de 41% da população entre 0 e 19 anos de idade que teve somente este tipo de atendimento. Houve predomínio das doenças do aparelho respiratório (48,5%), nos meses de outono e inverno. As regiões que mais utilizaram o pronto atendimento compreenderam bairros das regiões norte, nordeste e noroeste de São Carlos, as quais possuem ampla densidade populacional. CONCLUSÕES: Os resultados apontaram a difícil realidade, com alta demanda espontânea, de crianças de zero a quatro anos no pronto atendimento pediátrico, sem acolhimento prévio a esses pacientes. A situação da rede de saúde aponta para a necessidade de medidas urgentes que fortaleçam a assistência das unidades básicas de saúde e de saúde da família.
ASSUNTO(S)
atendimento de emergência perfil de saúde pronto-socorro saúde da criança sistema Único de saúde
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